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História

Os anos 60: Woodstock, Rock and Roll, o homem na lua a era dos Muscle e Pony Cars

Trajetória e evolução dos Muscle Cars até os modenos Camaros da Chevrolet

A década de 1960 foi marcante em termos culturais: Beatles e Elvis rivalizavam o topo das paradas de sucesso, o homem pisava na lua, no final da década ocorrera Woodstock e 1964 a GM inaugura a era dos Muscle Cars com o Pontiac GTO: veículos grandes, mas com roupagem esportiva e motores, grandes, muito grandes de até 7.0 litros (ou o equivalente a 7 motores de um carro 1.0).

Logo a indústria viu o desejo que este tipo de carro despertava nos jovens: a velocidade. Um carro menor, mas com motor grande pode ser ainda mais rápido, e assim nasceu o Ponycar. Carroceria compacta, com curvas marcantes e sedutoras, apelo esportivo e ampla customização. Pouco depois de Jhon Lennon fazer uma de suas (muitas) polêmicas declarações, a GM embarca nesta onda com o Chevrolet Camaro, lançado em junho de 1966, chegando às lojas em setembro do mesmo ano, como modelo 67’.

Design inovador e desempenho de ponta do Chevrolet Camaro

Laterais estilo coke-bottle, carroceria coupe de duas portas sem colunas e vidros sem moldura, dimensões compactas (para os padrões americanas), e muitas, mas muitas opções: 6 versões, duas carrocerias (coupe ou conversível), 8 opções de motores que iam de 140 até 375cv, e 4 opções de transmissão, entre manuais e automáticas. A variedade não parava por aí.

A primeira geração do Camaro ainda poderia contar com mais de 20 combinações de cores, em cor única, ou saia-e-blusa, teto de vinil, ou em “chapa” e 17 cores no interior, além da ampla gama de acessórios. Era difícil encontrar 2 Camaros idênticos entre os 220.000 vendidos no primeiro ano de produção.

Em fevereiro de 1970 os concessionários começam a receber a segunda geração do modelo: pouco maior que a anterior, mas igualmente bela, era marcada pela longa frente, laterais com janelas apenas nas portas, e traseira com perfil mais acentuado. Seu motor mais potente foi o 396 (6.5) de 450 cavalos, ainda como modelo 1970. Mas no início da década inicia-se a crise do petróleo e a nova legislação americana: em 1974 a potência dos motores começa a diminuir, para se adequar as novas exigências de consumo e emissões, e recebe novos parachoques, para absorver impactos de até 8km/h. Esta geração durou até 1981, a mais longeva do modelo. Outra característica marcante foi a adição dos T-Tops (teto com a seção central removível, fazendo um semi-conversível).

Em 1982 surge o Camaro inteiramente renovado, de linhas mais quadradas seguindo as tendências de estilo da época. Novas suspensões, motorizações e itens de conforto chegam ao modelo. A versão Iroc-Z recebe as novas e belas rodas de 16 polegadas e o Z-28 ganha um quadro de instrumentos totalmente digital. Infelizmente, foi a época mais “sofrida” da indústria automotiva, e estagnou os motores que mal passavam dos 200cv.

Durante a década de 90 a indústria passou por uma renovação geral e com o Pony Car da GM, não foi diferente. Uma nova carroceria bela, curvilínea, silhueta limpa, mas sem perder a identidade da versão anterior: assim foi a quarta, e até então derradeira, geração do esportivo da Chevrolet. O visual e a esportividade ficavam melhores: câmbios de até seis marchas, motores novamente com mais de 300cv e muito estilo. O Camaro teve sua primeira despedida em 2002.

Oito anos depois, em 2010, chega às lojas o totalmente novo Chevrolet Camaro, praticamente idêntico ao conceito apresentado em diversos salões da época. O estilo era fortemente inspirado no modelo original de 1967, pena que sem os charmosos faróis escamoteáveis do primeiro pacote RS. Novamente cores chamativas, inúmeras opções de faixas e opcionais eram disponíveis. Os motores iriam de um V6 até um V8 que chegou a 580cv na versão ZL1 de 2012, sobrealimentada por um supercharger, seguindo a moda americana.

Por fim, prestes a completar meio século, a GM bebe novamente da fonte clássica e renova seu esportivo. Menor, mais leve, mais tecnológico e mais potente, chegando até aos 650cv. Mas como nem tudo são flores, o Camaro se despede do mercado pela segunda vez, e talvez para sempre, marcando o fim de uma era, onde potência, ronco do motor, fumaça de pneus faziam a diversão de muitos.

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